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Arlindo Domingos: O Mito Vai Vivo!
Neste domingo, o carioca Arlindo Domingos da Cruz Filho completa 67 anos de vida. No entanto, algumas mentes maldosas espalharam a notícia falsa de que ele havia falecido no dia 8 de agosto último, vítima de falência múltipla de órgãos. Mas, como naquela anedota do político populista, “morreu para você, filho ingrato!” E é exatamente isso que Arlindo se manterá vivo: pela imortalidade de suas composições.
Ao longo de 36 anos de trajetória, Arlindo Cruz criou cerca de 800 composições, nas quais burilou algumas das principais vertentes do samba. Ele militou no partido alto, o gênero popular nas rodas de samba, caracterizado pelo ritmo alegre e pelos versos criados praticamente de improviso; o samba de meio de ano ou samba-canção, com sua pegada mais romântica, e colaborou com artistas do hip hop. Além disso, ele também trabalhou ao lado do parceiro Sombrinha, em discografia solo e como integrante do grupo Fundo de Quintal.
Arlindo Cruz é considerado um dos grandes da música brasileira por suas inovações no samba e pela imensa produção musical que deixou para a posteridade. Suas composições são registradas tanto por ele quanto por alguns dos maiores intérpretes da MPB, garantindo sua presença na história do gênero. Com uma carreira marcada pelo pioneirismo e criatividade, Arlindo é um modelo a ser seguido para os jovens músicos que buscam fazer parte das grandes tradições musicais do Brasil.
Dentre as suas inúmeras composições, algumas delas ganharam destaque por sua originalidade e beleza. Suas colaborações com outros artistas também são lembradas como momentos importantes de sua carreira. No entanto, é importante destacar que a verdadeira contribuição de Arlindo não está apenas nas suas obras, mas sim na forma como elas influenciaram gerações futuras e moldaram o samba em si.
Com a chegada dos 67 anos, Arlindo Cruz pode olhar para trás com orgulho e gratidão. Ele deixou um legado inquestionável e se tornou um mito vivo na música brasileira. Seu compromisso com a arte e sua capacidade de criar algo novo e inovador continuam inspirando os jovens músicos que buscam fazer parte da história do samba. E, como diz a anedota, “morreu para você, filho ingrato!”, mas Arlindo Cruz não morrerá enquanto suas composições estiverem vivas.